Faiska brincava de ser guitarrista já com sete anos. Aos 11, ganhou um violão da mãe e começou a tocar. Na adolescência passou para a guitarra, tirando de ouvido músicas dos Beatles e Rolling Stones. “Eu queria ser o Geroge Harrison ou o Keith Richards”, conta.
Sua profissionalização se deu em 1973, quando começou a tocar com Eduardo Araujo, cantor e compositor da Jovem Guarda, acompanhando o músico em turnês. Faiska tinha apenas 17 anos. Suas principais influências foram Ritchie Blackmore (de quem tirou todos os solos, o que o ajudou a desenvolver a percepção musical), Jeff Beck e Joe Pass. Mas acredita que é preciso ouvir de tudo. Atualmente, define seu estilo como fusion: um mix de rock, blues, jazz e country.
Com mais de 50 anos de carreira, lançou quatro álbuns solo, compôs jingles e tocou no Joelho de Porco. Além disso, acompanhou músicos como Fabio Junior, Cida Moreira, Leandro e Leonardo e Rita Lee – e, com alguns deles, gravou discos.Update
Começou a dar aulas particulares ainda na década de 70. Faiska integrou o primeiro IG&T, embrião do que viria a ser a EM&T, ainda no final dos anos 80.
É preciso respirar música 24 horas por dia, experimentando vários estilos. Lembrando uma citação de Eddie Van Halen: ‘Tocar guitarra é como aprender a escrever. Tem que estudar e se dedicar, ninguém nasce sabendo. Tem que ter paciência e pegar na guitarra todos os dias’.